A noiva

Já é certo que Jesus irá voltar para buscar sua noiva (Ef 5:25-27), sua Igreja, seus escolhidos. Tal fato, me faz pensar sobre o perfil desta noiva. Quais seus atributos? Qual sua aparência? O que o Senhor espera de sua noiva? A bíblia nos dá algumas informações:

e para apresentá-la a si mesmo como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outra imperfeição, mas santa e inculpável.” (Efésios 5:27)

Pois tenho verdadeiro ciúme de vós e esse zelo vem de Deus, pois vos consagrei em casamento a um único esposo, que é Cristo, a fim de vos apresentar a Ele como virgem pura. ” (2Corintios 11:2)

“Porquanto, Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.” (Efésios 1:4)

“agora, entretanto, Ele vos reconciliou no corpo físico de Cristo, por meio da morte, para vos apresentar santos, inculpáveis e absolvidos de qualquer acusação diante dele” (Colossenses 1:22)

“Estes são os que não se macularam com mulheres, porque são virgens. São os que seguem ao Cordeiro aonde quer que vá. Foram comprados dentre todos os seres humanos e foram os primeiros a ser oferecidos a Deus e ao Cordeiro.” (Apocalipse 14:4)

Poderíamos terminar por aqui, pois, as escrituras deixa claro o que o Senhor Jesus espera da sua noiva. Porém, irei estender-me um pouco mais, trazendo em pauta o que nós, em nossa limitada visão, levaríamos em consideração para escolhermos nossa própria noiva.

O primeiro ponto que, indiscutivelmente, sustenta um relacionamento duradouro, e que se procura em uma companheira são afinidades. Ou seja, qualidades, costumes e gostos parecidos com os nossos. As afinidades nos ajudam a ter uma vida em harmonia com a outra pessoa, pois, depois do casamento, não precisamos abdicar do que gostamos de fazer; trazendo mais prazer para ambos na vida e na rotina a dois. Baseado neste ponto podemos nos perguntar, teremos qualidades, costumes e desejos parecidos com os do Noivo?

Podemos citar uma série de itens para tal escolha. Porém, irei tratar apenas uma específica e primordial: a fidelidade.

Quem de nós ficaria noivo(a) de alguém infiel?

Imagine-se em uma festa, você com sua amada, felizes, tudo ocorrendo na maior harmonia. Então, você se afasta um pouco dela por alguns instantes, para ir ao banheiro. Quando retorna, presencia sua namorada flertando com outra pessoa! Como se sentiria? E quando questionada, ela se justifica dizendo que foi somente um flerte, não um beijo ou algo mais íntimo. Você se sentiria confortável com esta justificativa? Escolheria esta namorada para ser sua noiva? Porém, imagine que ao invés disso, ela lhe dissesse que foi beijada à força por outra pessoa; que foi agarrada; coagida fisicamente, etc. Poderia culpá-la por infidelidade?

Com isso, temos dois cenários: 1) um flerte correspondido; 2) um beijo, que é algo bem mais íntimo, mas em um contexto de agressão moral.

Nas duas situações acima, devemos levar em conta algo muito importante: o consenso. Quando uma pessoa flerta com a outra, existe um consenso entre elas; ou seja, elas querem flertar uma com a outra. Porém na situação do beijo, não houve um consenso; a pessoa foi beijada forçosamente. Com isso, podemos afirmar que: o que caracteriza a infidelidade é a escolha por não ser fiel. A passagem abaixo, ilustra esta questão:

“Se numa cidade um homem se encontrar com uma jovem prometida em casamento e se deitar com ela, 24 levem os dois à porta daquela cidade e apedrejem-nos até à morte: a moça porque estava na cidade e não gritou por socorro, e o homem porque desonrou a mulher doutro homem. Eliminem o mal do meio de vocês.” Dt 22:23

Um noivo como Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Mateus27:54 , João 20:31), Luz do Mundo (João 9:5), Rei dos reis (Apocalipse 19:16), escolheria como noiva, alguém que flertasse com outro? Ainda mais com o que Ele mais repugna, o pecado. Acredita que um Deus Santo, teria como noiva alguém com o mesmo nível de pureza?

Ouço os crentes dizendo com toda convicção: Sou salvo!! Estou aguardando Jesus vem me buscar!!

Então pergunto, você tem realmente os atributos da noiva de Cristo?

É impossível convencer este Noivo com vestidos, penteados, bens materiais, sendo simpático ou com uma boa conversa. Este Noivo tem acesso irrestrito ao seu coração! Conhece seus desejos, valores, sonhos e anseios. Por este motivo, nada pode desviar sua atenção, nada pode engana-lo.

Você é santo? Você é puro? Tem os mesmos anseios do Noivo? Faz as coisas que agradam o Noivo? Cumpre seus mandamentos? Tem os mesmos valores e atributos que Ele?

Você pode até dizer: “É impossível ter os mesmos atributos que Jesus!!Ele é Deus e eu apenas um homem! Ele é perfeito, e eu apenas um pecador!”. Deus sabe das nossas fraquezas e imperfeições – a erradicação destas é obra do Espírito Santo. Pois se fossemos perfeitos, não seria necessário Jesus ter morrido por nós. Porém, você busca os valores e atributos necessários para ser escolhido? Você busca ser santo e puro para o Noivo? Busca cumprir seus mandamentos? Ou está flertando com o pecado? Quando peca, se sente mal por isso, ou nem sabe que está pecando? Sente prazer, ou já se acostumou em cometer algum pecado?

A santa noiva de Jesus odeia o pecado! Quando peca, se arrepende e suplica por perdão! E por fim, procura de todo coração não mais cometer o mesmo erro. Este comportamento ocorre devido à um fato muito simples: a noiva ama o Noivo!

E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.” Apocalipse 22:17

Quando amamos alguém, não existe: porém, talvez, condições. A noiva não ama pelo presente caro (prosperidade financeira), segurança, bem-estar (bênçãos e curas, etc),etc. mas porque foi salva, amada primeiro, enquanto rebelde, e morta em seus delitos e pecados. Ela está pronta para permanecer ao lado do seu amado, custe o que custar:

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7)

Não se deixe enganar, pois “muitos são chamados e poucos escolhidos” (Mateus 20:16; 22:14). Ninguém está salvo até ser escolhido. O Noivo escolhe sua noiva.

Enquanto isso, não flerte com o pecado. Busque os valores e atributos da santa noiva de Jesus; arrependa-se, busque santidade e intimidade com o Noivo. Evite lugares, pessoas e circunstancias que lhe fazem pecar. Como está escrito, “se teu olho te faz pecar, arranque-o” (Mateus 5:29; 18:9; Marcos 9:47). Não se deixe enganar pelos prazeres e valores perecíveis do mundo, não se entregue, resista!

Busque o que é eterno!

Teologia Sinfônica – A Morte do Ego

O conceito da teologia sinfônica, nos leva essencialmente a um caminho de autonegação; nos força a abandonar nossas preferencias, e preconceitos ao que é certo ou errado do ponto de vista doutrinário. A teologia sinfônica nos coloca esmagadoramente no lugar de onde jamais deveríamos ter a pretensão de sair, o de total submissão à revelação divina, a saber, as escrituras sagradas.

Negligenciar arbitrariamente uma perspectiva válida de um texto bíblico, além de estarmos sujeitos aos assombros das palavras de João em Apocalipse 22:19, empobrecemos substancialmente a instrução do povo de Deus. É como descascar uma laranja e junto com a casca, jogar uma metade fora.

Deus em sua infinita sabedoria, nos revela em mínimas porções de palavras, horizontes os quais vislumbramos mesmo com a iluminação do Espirito Santo, de forma grosseira, pobre e superficial. Mesmo a porção limitada de revelação divina (cânon), nos transporta à uma imensidão, a qual míopes, mal conseguimos tatear. Onde, ocultar ou negar uma verdade revelada na Palavra de Deus, seja por partidarismo, seja por ignorância, é mergulhar à cegas em águas profundas. É limitar ainda mais, o que para nós, criaturas caídas, já é tão precário. Como terei um entendimento e subsídio prático das escrituras, se me apego às minhas perspectivas bíblicas de estimação, rejeitando outras, que são tão legítimas quanto a minha. Corro o risco de, tratando a bíblia de forma parcial e partidária, moldar o texto sagrado de forma que ele caiba dentro do que é aceitável para mim, dentro da minha perspectiva, sendo que o correto é que seja feito o contrário.

Usando ainda a ilustração da laranja, a teologia sinfônica nos propõe descascar a laranja, se deliciarmos com seu suco, fazer um bolo com o bagaço e ainda um chá com sua casca. Com o auxílio da hermenêutica, exegese e a iluminação do Espírito Santo, temos condições de extrair variadas e autênticas perspectivas do texto bíblico, a fim de suprir as carências nutricionais do rebanho do Senhor. Mas para que fim? O apostolo Paulo nos diz em Filipenses 1:27 : “…estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica”.

Com a exortação acima, quero tratar do efeito final da submissão à Palavra de Deus. Que é um aprofundamento no conhecimento das escrituras, culminando em uma vivência prática da mesma, e um firme relacionamento com Deus. Na primeira parte do versículo citado acima, Paulo escreve “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo…” exortando os membros da igreja em Filipo a trazerem os ensinamentos do Evangelho para a prática – assim como Tiago reforça em Tg 2:14; 1:22-25. No texto original, a palavra “vivei”, remete à um cidadão que cumpre todos seus deveres, onde seu modo de vida é através do cumprimento integral das leis de sua pátria.

O pleno conhecimento das escrituras, nos leva a percepção de quem é Deus, e quem nós somos perante ele; de modo que este conhecimento, nos dirige à viver segundo sua Palavra, e como consequência, provarmos do fruto do Espírito (Gl 5:19-23), fortalecendo nossa esperança, fé, e relacionamento com Ele.

A “teologia sinfônica” nos remete ao conceito de Sola Scriptura, além de um exaustivo trabalho técnico auxiliado pelo Espírito Santo, afim de extrair as perspectivas e significados legítimos do texto bíblico. Tal esforço é vão sem que se tenha predefinido que a bíblia é a Palavra de Deus, e que esta, está acima da palavra do homem. Caso contrário, cairemos no mesmo erro dos romanistas.

Por fim, que tenhamos humildade e submissão perante à Palavra de Deus, para que possamos extrair dela – com a graça e a misericórdia do Senhor – o conhecimento e a instrução necessária para nossa vida, até que Ele venha.

Síndrome de Tomé

‘Então, Jesus lhe disse: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.’ João 4:48.

O exercício da credulidade é algo que se torna quase que intrínseco ao homem. Se torna, pois, o “como crer” e “em quem crer”, é constantemente moldado e parametrizado pelos próprios pais: não acredite em estranhos, tome cuidado com as pessoas…tais conselhos são legítimos e necessários, visto o estado caído da humanidade. Uma instrução de prudência e  cuidado, se faz mais que necessária por parte dos pais. Contudo, entramos em um grande paradoxo, o qual consiste que da mesma forma que somos ensinados a não acreditar em estranhos, somos instruídos a acreditar em conhecidos, principalmente os da família direta (pai, mãe, irmãos). Aprendemos que os da família, são do mesmo time, os nossos “próximos” e que devemos amá-los.

Mas porque tal fato consiste em um paradoxo? Quando crescemos um pouco, vemos que não é bem assim, e não só a experiencia de vida, mas também a Palavra de Deus nos mostra uma certa inconsistência nesta lógica. Observemos por exemplo Eva, que comprovando nossa afirmação, acreditou em alguém que mal conhecia (Gn 3:1-6). Entretanto, Abel foi vítima de seu próprio irmão, alguém que confiava (Gn 4:8).

O fato, é que o Ego e sua filha Ganância, se multiplicaram sobre maneira no coração do homem após sua queda, criamos uma proteção latente e uma sólida prudência a respeito do carácter e integridade dos outros. Até aí, nada de novo, mas a história nos remete a um aumento gradativo da falta de integridade do homem. Lembro-me de cara, histórias de acordos comerciais, os quais eram estabelecidos apenas pela palavra das partes, homens que pagaram com a própria vida, o preço para manter sua palavra – o que era encarada como um reflexo, carácter e integridade de um homem. Contudo, hoje em dia não acreditamos nem na biometria.

Uma coisa é certa, não podemos confiar no homem. Pois o mesmo se encontra corrompido pelo pecado, e mais cedo ou mais tarde, mesmo que não queira, irá errar, fraquejar, ou cair em tentação.

Sobre este assunto, gosto de meditar em um texto muito rico das escrituras, segue abaixo:

‘Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. Passados dois dias, partiu dali para a Galileia. Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profeta não tem honras na sua própria terra. Assim, quando chegou à Galileia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, à qual eles também tinham comparecido. ‘ João 4:39-45

Neste texto, vemos o contraste dos excluídos samaritanos, os quais sem verem sinais e milagres, creram na Palavra de Deus, e testemunharam que Jesus é “…verdadeiramente o Salvador do mundo“. Por outro lado, o texto mostra que os galileus “o receberam“, não diz que eles creram; porque “… um profeta não tem honras na sua própria terra“. No mesmo capítulo lemos sobre o oficial que pede para Jesus curar seu filho. Mas este homem queria que Jesus fosse até seu filho, para que ele pudesse ver tal milagre. Então, Jesus exorta o oficial dizendo que… “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.” (Jo 4:48) então algo abruptamente muda na atitude do homem, ele crê na palavra de Jesus: “Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus e partiu.” (Jo 4:50). Os que não conheciam Jesus creram na sua palavra, sem ver os sinais, enquanto os que o conheciam e viram, mesmo assim não creram.

Da mesma forma, vemos os apóstolos mergulhados em dúvidas e ressalvas sobre Jesus, principalmente devido aos pressupostos que tinham acerca de quem e como o Messias deveria ser. Outra porção do Evangelho segundo João nos ilustra:

‘No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida. Então, correu e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram. Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro. Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou. Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos. E voltaram os discípulos outra vez para casa. Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas. Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos. Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei. Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. ‘ João 20:1-29

João somente creu porque viu (Jo 20:4); Maria Madalena da mesma forma, teve que ver para crer, e para dar credibilidade ao seu recado, salientou: “Vi o Senhor!“; o Senhor teve que mostrar as marcas em suas mãos; contudo, Tomé foi além, além de ver, disse que precisava tocar para acreditar. Então somos confrontados com a seguinte afirmação: “Bem-aventurados os que não viram e creram.

Outro ponto interessante de se observar, é que o que é dito, proclamado (palavra), é ignorado até que se veja (exceto no testemunho da samaritana). Do mesmo modo, salientar que essas pessoas viram, serve para nós, a atribuição de autoridade e credibilidade ao texto.

Nos munimos de aparatos tecnológicos e científicos, para que possamos acreditar; inclusive nas coisas que vemos. A humanidade duvida de seu criador, mesmo vendo suas maravilhas e gozando todos os dias de sua graça. Assim como Tomé, nossa incredulidade nos arremessa à uma realidade solitária e tenebrosa. Em meio a esta profunda escuridão, quando não vemos outra alternativa; quando estamos prestes a saltar no abismo do individualismo; Deus nos chama para acreditar nele, e em sua Palavra, nos compele à mergulharmos de corpo e alma, sem olharmos para trás. Em troca, nos concede remissão dos nossos pecados, restauração da nossa integralidade, e vida eterna!

Que contraste! Em meio a trevas, incertezas e prisão, Deus nos mostra luz, certeza e liberdade, e diz, que nele podemos confiar de “olhos fechados“, crer sem ver, sem olhar para trás. Essa certeza não lhe trás paz? Seu coração não se enche de alegria, quando em meio ao deserto, visualiza um oásis? Se não, pode ser que você ainda não tenha percebido que está em um deserto; que os dias são maus; e que o amor de quase todos se esfriou.

?Onde está a realidade; onde está a liberdade?

Lembro quando lia e mal entendia as complexas sagas e teorias sobre os universos dos quadrinhos; com o tempo, a industria dos quadrinhos sofreu uma reviravolta e os filmes passaram a ditar as histórias das revistas. No caso dos quadrinhos, a mudança de mídia não é importante, mas quando a saga em questão, é o desenvolvimento das relações humanas, uma mudança de “mídia” pode, e está se mostrando algo catastrófico. Tudo vem acompanhado com uma boa dose de individualismo e relativismo, tal fórmula age como um câncer cultural, refletindo tanto nas camadas superficiais, como nas mais profundas da alma humana.

O individualismo, é alimentado pelo relativismo, criando uma ruptura social através da destruição dos valores éticos, relacionamento hierárquicos e organizações sociais (…obrigado Nietzsche…😒). O impacto disso é uma potencialização do indivíduo, onde cada um é por si; “livres” para tomar suas decisões, bem como o direito de expressar, e exercer suas convicções e “verdades” particulares. Contudo, ignoramos o fato de que estas pessoas, quase sempre, não contam com uma estrutura psicológica para “viver suas próprias vidas de maneira totalmente autônomas” — creio que nenhum, ou bem poucos de nós contamos — somos criaturas sociais, tornando vital a organização e o estabelecimento de leis e padrões éticos.

A necessidade de convivência social do ser humano, entra em conflito direto com a tentadora liberdade integral do indivíduo, tornando o fato do mundo não girar em torno de mim mesmo algo terrível e cruel; o que antes era natural para os seres humanos, como as relações sociais, hoje se tornou uma batalha de status. O reflexo disso pode ser visto nas redes sociais, onde observamos uma corrida insana por reconhecimento; seja lá de quem, sobre, do que for. Essa é uma corrida sem regras, onde todos somos “Dick´s Vigarista”, onde vale tudo para se conseguir notoriedade, inclusive denegrir a própria imagem.

Estes relacionamentos líquidos — como diria Zygmunt Bauman — são movidos pelo comércio de bajulação, mascarando a solidão da tão sonhada e utópica autonomia, onde a felicidade se resume à quantidade de “likes” e seguidores, e as raramente sinceras emoções são expressas em “emoticons”.

O que é real, deixou de ser tão importante, tudo é relativo, e o relativo já não é tão ruim, desde que não seja uma negativa, a bajulação hipócrita, meias verdades ou inteiras mentiras, é uma coisa boa se me faz sentir bem comigo mesmo, é claro. O falso se torna “o meu real”, “o meu verdadeiro”, desde que meu eu seja alimentado por isso.

No mundo virtual, posso criar uma vitrine de mim mesmo, mostrar o que existe de melhor em mim (sendo verdadeiro ou falso), conseguir mais “likes”, mais “seguidores”, mais “views”; enquanto vou engolindo a seco meus defeitos, minhas manias, meus anseios, minha humanidade, minha identidade (ver o episódio “Queda livre” da terceira temporada da série Black Mirror).

O negligenciamento de quem somos, por uma representação virtual de quem queremos ser, causou um “boom” nas taxas de suicídio e depressão, bem como uma série de outras deficiências, não só com relação ao indivíduo, mas também na sociedade e cultura. Em seu livro “Suicídio”, Durkheim (2000, pag 260) expõe que:

[…] quando não temos outro objetivo além de nós mesmos, não podemos escapar à ideia de que nossos esforços estão, afinal, destinados a se perder no nada, pois a ele devemos voltar. Mas a anulação nos apavora. Nessas condições, não conseguimos ter coragem para viver, ou seja, para agir e lutar, uma vez que, de todo esse trabalho que temos, nada irá restar. Em suma, o estado de egoísmo estaria em contradição com a natureza humana[…]

Tal atitude, não se trata somente do reflexo de uma pobre pessoa insatisfeita consigo mesma; mas também de um sentimento maligno e individualista de criar uma sociedade a partir de si mesmo. A “rede social” de cada um, onde sou livre para exercer meu individualismo, onde sou o senhor, adicionando, ignorando, bloqueando, banindo, desfazendo e refazendo a “amizade”…minhas leis…meu perfil, minhas regras.

Não quero me desligar do mundo onde a minha vontade é a lei, onde sou o que queria ser, e não preciso ser o que sou. Continuarei nesse meu mundo, mesmo quando eu estiver dirigindo, atravessando a rua, numa reunião importante no trabalho, mesmo quando jantando com minha esposa ou marido, no velório dos meus pais, ou durante a infância dos meus filhos.

No filme Matrix, quando Cypher faz um acordo com o agente Smith para voltar para a Matrix, suas reivindicações no acordo eram: “Ser famoso, e não se lembrar de como é o mundo real”. Creio que vivemos o mais alto nível de positivismo que se possa atingir. Tão elevado, que o irreal toma o lugar do real, onde não existe lugar para o feio, para o imperfeito; e se caso não seja possível elimina-lo, o feio se torna um “novo bonito”, e o imperfeito se torna original. Criamos uma prisão individual, micro-universos onde somos o criador, legislador e habitante. Entretanto, não conseguimos submeter o tempo (Chronos) aos nossos desígnios. Com isso, as pessoas vão passando, e os relacionamentos definhando, levando consigo a sociedade e a cultura, que por sua vez, arrasta toda a civilização.

No mundo real, as pessoas estão cada vez mais incapazes: de educar filhos, de resolver problemas e conflitos, de suportar pressão, de se especializar em algo, incapazes de ler um livro de mais de cem páginas, etc. Quando a realidade não funciona de acordo com os padrões particulares de cada um, o sentimento de impotência por não conseguirmos esconder quem somos realmente, faz com que fujamos desesperadamente para a “outra realidade”.

Ó humanos, que possamos voltar a ser o que somos; a sermos integrais e encontrar a originalidade nas virtudes e defeitos de cada um. Ir à praia e se deliciar nas ondas do mar mesmo estando acima do peso. Se divertir com os amigos em um karaokê mesmo sendo desafinado. Chorar quando se está triste e dançar quando feliz. Dizer “não sei” e aprender. Chegar em segundo lugar, e se alegrar com o campeão. Sentir estonteante gratidão à Deus por ter filhos, irmãos, esposas e maridos imperfeitos. Essa é minha oração; principalmente por nossas crianças, que órfãs, são forçadas a criar seu próprio “perfil”, seus valores, suas verdades, seu mundo, seu universo.

Barra de Proteção

Estes dias, estava eu meditando sobre algo diferente de se pensar normalmente, quando me dei conta do tempo que gastara pensando sobre aquilo, confesso que me surpreendi. Porém, o assunto se tornou interessantíssimo e não tão mais estranho. Pensava sobre a barra de proteção da Montanha Russa (Estranho né?!). Aquela que quando você entra no carrinho está acima da sua cabeça e desce te envolvendo, travando à estrutura do carro para que você não caia quando o mesmo entrar em movimento.

Já imaginou se não houvesse este dispositivo de segurança? Seria impossível permanecer no carrinho, devido à velocidade aliada aos ousados ângulos das curvas do percurso; imagine um loop, o qual você fica de ponta-cabeça! Iríamos cair com certeza. Muitas vezes, estamos tão empolgados e “adrenalizados” pelo passeio, que nem sequer notamos a barra de proteção descendo e nos protegendo, tanto que é necessário um funcionário do parque verificar se está tudo certo… já pensou nisso?! Você está tão empolgado que simplesmente se entrega à experiência, negligenciando sua própria segurança, sua própria vida! Deixando algo tão importante a cargo de alguém que você nem ao menos sabe o nome… e mesmo quando nos lembramos, mesmo quando damos importância, basta o carrinho entrar em movimento para que esqueçamos da barra de proteção e sejamos tomados pela ansiedade e emoção do que está por vir!

 

Se pararmos para pensar, o que proporciona a experiência da Montanha Russa ser algo divertido e não mortal, é exatamente a barra de proteção. Sem ela, ao menos o brinquedo existiria (Pois seria suicídio.). Ela nos dá segurança para que nos trechos mais radicais do percurso possamos levantar os braços, aumentando ainda mais o prazer da diversão, ou ainda é o apego para aqueles que não gostam tanto da radicalidade do brinquedo (risos).

Na vida, o que ou quem é essa barra de proteção pra você? Quem ou o que te sustenta, nas “horas emocionantes” da sua vida, aquelas em que você encontra tudo de ponta-cabeça como num loop da Montanha Russa. Quem te segura nestas horas para que você não caia? Um amigo? Um irmão? Seus pais? Seus filhos? Ou talvez seja algo invisível, o qual você ainda insiste em chamar de “sorte”?!

A Letra Mata!…Como assim?

Em breve nosso o primeiro episódio do nosso podcast!

Algo abominável é a distorção da Palavra de Deus. Este fato ocorre desde os primórdios; tanto que o assunto é tratado na própria Escritura (2 Pedro 3:16–18; Mateus 15:14; 1 Timóteo 4:2–3; 2 Timóteo 2:18; etc. ), como em várias referências onde o Senhor Jesus repreende os religiosos da época, além dos avisos aos que cometerem este ato (Gálatas 1:8; Apocalipse 22:19, etc.).

No Brasil a distorção das Escrituras chega a ser uma prática comum, tendo em seu repertório de “distorções hermenêuticas” (para não dizer heresias) clássicas. Neste artigo, iremos tratar de uma passagem da bíblia usada pelos “pastores” e “líderes” de algumas “igrejas” para desencorajar as pessoas à estudos teológicos mais aprofundados (…na verdade, se dependessem deles, nem a bíblia as pessoas leriam.). Bom, indignação à parte, vamos ao texto que está em 2 Coríntios 3:6

“[…] a letra mata e o espírito vivifica.”

A interpretação dos falsos mestres para este versículo é: “…se você ficar estudando, irá perder sua fé! Busque “estar no Espírito”. Porque está escrito que “…a letra mata e o espírito vivifica.”. A essência da interpretação acima é “não estude, não questione, apenas experimente”.Mesmo sem analisarmos o texto bíblico referido, já nos deparamos com algumas controvérsias a respeito desta interpretação na própria bíblia, como por exemplo (Somente algumas de muitas referências):

“Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.”
Salmos 1:2

“[…]e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2Tm 3:15–17

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens.” At 17:11–12

“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Dt 6:5–7

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2Tm 2:15

Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” Jo 5:39

“Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?” Mc 12:24

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Os 4:6

“Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino.” 1Tm 4:13

“Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Rm 15:4

Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.” Pv 4:13

Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.” Js 1:8

Agora, vou fazer algo terrível para os adeptos da “teologia da prosperidade”; que é, analisar o contexto! Veja o capítulo inteiro:

“1 Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, 3 estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. 4 E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; 5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, 6 o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, 8 como não será de maior glória o ministério do Espírito! 9 Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. 10 Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre excelente glória. 11 Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente. 12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar. 13 E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. 14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. 15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16 Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. 2Co 3:1–18

Destacando o texto acima, pode-se verificar que Paulo está comparando a Antiga Aliança x Nova Aliança ou Lei x Graça para ilustrar esta comparação, o apóstolo usou os seguintes termos:

  • Lei (Antiga Aliança)
    • letra
    • letra que mata
    • tábuas de pedra
    • ministério da morte
    • ministério da condenação
    • desvanecente
    • antiga aliança
    • véu permanece
  • Graça (Nova Aliança)
    • Espírito
    • Espírito que vivifica
    • tábuas de carne
    • ministério do Espírito
    • ministério da justiça
    • permanente
    • nova aliança
    • véu retirado

Apenas com esta simples análise do texto completo e não de uma pequena porção, conseguimos entender o que o mesmo realmente nos quer dizer. Contudo, veja que a interpretação dos falsos profetas está totalmente equivocada. Não só é anti-bíblica, como quem a acata sem questionar está fazendo um mal para si mesmo, como indica as referências postadas neste artigo.

Irmãos, analisem a Palavra de Deus com carinho, pois isso é vital para que possamos nos livrar desses enganadores que infestam nosso país. Nosso Senhor disse que “erramos ao não conhecermos as escrituras…” Mt 22:29.

Termino este texto com as palavras do apóstolo Pedro em 2 Pedro 3:17–18.

Portanto, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.

SDG